Neste dia, em 1968, estreava-se o Concerto para Piano e Orquestra No.2 (1967) de Hanz Werner Henze (1926- ) em Bielefeld na Alemanha. Um exemplo claro da sua escrita abstracta.
Deixo-vos precisamente esta obra como exemplo, dirigida pelo próprio compositor:
H.W. Henze - Concerto para Piano e Orquestra No.2 1. I-Moderato | 2. II-Vivace-Meno mosso-Tempo | 3. III-Moderato | 4. IV-Vivace | 5. V-Lento | 6. VI-Vivace Christoph Eschenbach, piano Orquestra Filarmónica de Londres | Hans Werner Henze, maestro
Estas luvas para crianças tocam notas musicais quando as cabeças dos dedos são pressionadas contra qualquer superfície plana.
Cada luva podem executar uma escala numa oitava na tonalidade de Dó Maior. Com os 5 dedos obtemos as notas Dó, Ré, Mi, Fá e Sol e pressionando um botão os 2º, 3º e 4º dedos tocam as notas Lá, Si e Dó, completando assim a escala.
Ambas as luvas estão ligadas através de um fio a uma coluna com controle de tempo e volume e tem sons de piano, violino e bandolim, entre outros, incluindo percussão. Também têm cerca de 30 ritmos.
Incluem programas de demonstração e aprendizagem que permitem à criança ir tocando ao mesmo tempo que ouve músicas pré-gravadas.
Recarregam-se via USB e estão aconselhadas para crianças com mais de 7 anos.
O preço é de cerca de 70 Dólares Americanos.
Vamos lá todos comprar ! sai bem mais barato que comprar um piano !
Neste dia, em 1998, estreava-se a ópera O Corvo Branco (The white Raven) de Philip Glass com libreto de Luísa Costa Gomes
Em 1989, a Comissão dos Descobrimentos contactou P. Glass com o objectivo de lhe encomendar uma obra que traduzisse a epopeia marítima dos portugueses. Viria a ser estreada neste dia 26 de Setembro de 1998 no Teatro Camões com direcção de cena de Robert Wilson e Dennis Russell Davies como maestro (lembram-se dele? ver Efemérides - 161). Foi representada apenas por 3 noites neste teatro e depois passou para o Teatro Real de Madrid (co-produtor da obra) onde teve 6 apresentações. Mais tarde foi representada também em Nova Iorque (2001). Existem partituras editadas pela Dunvagen Music Publishers e pela Chester Novello mas nunca mais foi apresentada.
Deixo-vos apenas os poucos extractos que existem em vídeo na internet com alguma qualidade. São da récita final em Madrid (transmissão em directo da TVE). Das récitas em Lisboa só existem gravações vídeo com câmara fixa.
Recentemente foi criado um grupo de conversação (vulgo chat) no MSN (Messenger) vocacionado para professores, alunos, ex-alunos e, também, para amigos em geral do nosso blogue.
Este grupo permite aos utilizadores do MSN terem uma forma de comunicação directa e imediata.
Para tal, basta adicionarem este endereço ao vosso Windows Live Messenger (vulgo MSN) como um contacto normal: group336116@groupsim.com
Neste dia, em 2000, estreava o Tirol Concerto para piano e orquestra de Philip Glass no 7º festival anual Klanspuren em Schwaz no Tirol (Áustria) com Dennis Russel Davies ao piano e a dirigir a Orquestra de Câmara de Estugarda. Durante a sua estadia no Tirol, Glass estudou partituras e documentos sonoros de música tradicional tirolesa. Neste concerto ele utiliza material de música tradicional tirolesa de uma maneira directa e não apenas para efeitos de ambiente. O primeiro é baseado numa canção de cerca de 1820 sobre a Virgem Santíssima e tem a origem na vila de Alpbach, um pouco a sudeste de Innsbruck. O tema desta canção precede o concerto quase completamente com a sua harmonização própria no piano. Este tema aparece recorrentemente em sequências de padrões repetitivos.
Uma sequência de 3 notas da melodia original é a base do II andamento, lento e lírico
Deixo-vos aqui precisamente a interpretação da estreia:
P. Glass - Tirol Concerto 1. I Andamento | 2. II Andamento | 3. III Andamento Dennis Russell Davies, piano e maestro | Orquestra de Câmara de Estugarda (gravação de 2000)
Neste dia, em 1972, morria o pianista e compositor francês Robert Casadesus (1899-1972) Originário de uma família com grandes tradições musicais, foi aluno no Conservatório de Paris de Louis Diémer e Lucien Capet, tendo este último fundado o Quarteto Capet onde dois tios de Casadesus tocavam; Quarteto esse que ensaiava em casa de Robert Casadesus, o que lhe proporcionou um precoce contacto com o repertório de Música de Câmara. Desenvolveu a sua carreira como pianista, professor e compositor. Algumas das suas Enfantines, Op.48 estão referidas nos programas de 4º ano de piano.
Bach - Suite Francesa No.6 em Mi Maior, BWV 817 1. Allemande | 2. Courante | 3. Sarabande | 4. Gavotte | 5. Polonaise | 6. Menuet | 7. Bourée | 8. Gigue Robert Casadesus, piano
Neste dia, em 1946, nascia o pianista português Adriano Jordão
(1946- )
Natural de Angola, foi aluno de Helena Sá e Costa, Helena Matos, Yvonne Lefébure, entre outros.
Laureado em vários concursos internacionais dos quais se destaca o 1º prémio no Concurso Internacional Debussy em França.
Desenvolve a sua carreira de pianista por todo o mundo, tendo colaborado com grandes orquestras e maestros.
Foi agraciado com a Ordem das Artes e das Letras pelo Governo francês, com a Medalha de Mérito da Soberana Ordem de Malta e com o Prémio Nacional da Imprensa Brasileira - Mérito Dom João VI, entre outros.
Actualmente é Conselheiro Cultural da Embaixada portuguesa em Brasília.
1º Vejam o vídeo prestando muita atenção aos movimentos da boca:
O que acham que ele está a dizer? DA-DA, BA-BA ou GA-GA ?
2º Agora oiçam apenas o áudio (não vejam o vídeo de novo):
E desta vez o que acham que ele diz?
Se no vídeo acharam que era DA, então pertencem à maioria. E no áudio ouviram BA? pois...é o que ele diz, na realidade.
Resumindo: Na realidade o que ele diz é BA (como ouviram no áudio), mas com os movimentos da boca de GA. O resultado da combinação auditiva e visual (BA+GA) resulta para a maioria das pessoas em DA.
Este efeito, chamado de McGurk, mostra como vários sentidos podem participar na percepção de algo. Deste modo a percepção é, geralmente, mais eficaz.
Uma tonalidade "especial" para alguns compositores. Nos antigos sistemas de afinação (bons-temperamentos) ela era classificada como Grave e Solene (por M.-A. Charpentier), Humilde mas Grandiosa, Agradável e adequada para a Igreja e a paz de espírito, pode ser engraçada, mas fluente, não saltitante (por J. Mattheson).
PEÇAS
Albéniz
Recuerdos de Viaje Op.71 no.6 (Rumores de la Caleta)
Alkan
Estudo Op.27 (Le Chemin de Fer); Esquisses Op.63 no.7
Arensky
Prelúdio Op.63 no.10; Estudo Op.74 no.6
Auric
Petite Suite (No.4-Sarabande)
Bach (J.S.)
Fantasia Cromática e Fuga BWV903
Pequeno Prelúdio do Livro de W.Fr. Bach BWV 926
Fuga BWV948
Bach-Brahms
Chaconne BWV 1004 (transcrição para a mão esquerda)
Neste dia, em 1840, teve lugar o casamento de Robert Schumann (1810-1856) com Clara Wieck (1819-1896) O pai de Clara (Friedrich Wieck), foi professor de Robert. No início, Clara de 11 anos de idade, não interessou a Robert, mas nos anos seguintes desenvolveram um romance tumultuoso marcado por encontros secretos. Friedrich é totalmente contra a relação de Robert e Clara e opõe-se com toda a sua autoridade paterna. É só depois de uma longa batalha judicial que Robert casa com Clara, um dia antes de ela completar 21 anos.
Acabadinho de chegar pelo correio, recebi este DVD:Glenn Gould - The Russian Journey Realizador:Yosif Feyginberg | Formato: DVD, NTSC | Idioma: Inglês | Região 1 | Data de lançamento: 10 de Junho de 2003 | Duração 86 minutos | Edição: KULTUR Video
Eu já tinha comprado este DVD há algum tempo atrás, mas (como é hábito em mim) emprestei-o a alguém que nunca mais o devolveu. Como nem me lembro a quem foi, resolvi comprá-lo de novo (já agora...se algum dos leitores deste post for o felizardo a quem emprestei os meus DVDs do Bobby McFerrin é favor dizer, pois evitará uma nova despesa da minha parte. A gerência agradece).
Conteúdo: Em 1957, Gould (com apenas 24 anos de idade) fez uma viagem à Rússia que iria mudar para sempre a sua vida, bem como a de gerações futuras de músicos russos. Seria o primeiro pianista da América do Norte a ser convidado e a aceitar tocar na União Soviética. Neste documentário, para além de gravações dos concertos de Leningrado e Moscovo, são-nos apresentados documentos e fotografias "confidenciais" do Ministério dos Negócios Estrangeiros que fornecem informações detalhadas das suas viagens e experiências, e também inclui entrevistas com músicos, musicólogos e outras figuras (como Rostropovich e Ashkenazy) que discutem a influência de Gould nas suas carreiras.
Tem como extras: - uma pequena entrevista feita a Glenn Gould após a viagem (que aqui vos deixo),
- uma entrevista ao agente de Gould, Walter Homburger - uma interpretação de Gould da Bagatela Op.126 no.3 de Beethoven.
Não resisto a contar um pequeno episódio desta viagem:
A Guerra Fria estava no seu auge. Estaline tinha morrido há apenas 4 anos. Muito poucos tinham ouvido falar de um pianista canadiano chamado Glenn Gould, e ainda para mais, poucos tinham ouvido a música de Bach pois tinha sido "proibida" pelo Regime totalitário pelo seu cariz religioso. Por isso, tal como diz Tatiana Selikman, pianista e professora, quando viu o cartaz a anunciar o concerto em Moscovo, ficou curiosa por um pianista do Canadá ir tocar a Arte da Fuga de Bach, que nunca era tocada na União Soviética comunista. O Grande Auditório do Conservatório de Moscovo estava practicamente vazio. Quando um pianista de face pálida entra para o palco, senta-se numa cadeira baixíssima e começa a tocar, o público ficou imediatamente cativado. Nunca Bach tinha sido ouvido assim !
Ao intervalo, quem estava no público correu para os telefones para avisarem os seus amigos do que se estava a passar, de maneira a que ainda pudessem vir assistir à segunda parte.
Quando o concerto foi retomado, a sala estava completamente cheia, a rebentar pelas costuras...
Neste dia, em 1899, nascia a pianista russa Maria Yudina (1899-1970)Estudou com Frida Teitelbaum-Levinson (aluna de Anton Rubinstein), Olga Kalantarova, Anna Essipova e Theodor Leschetizky. O seu último concerto foi em Maio de 1969.
1. A. Berg - Sonata, Op.1
B. Bartók - Mikrokosmos 2. No.132 - Segundas Maiores, quebradas e juntas. Adagio 3. No.144 - Segundas menores, Sétimas Maiores. Molto adagio, mesto 4. No.146 - Ostinato. Vivacissimo Maria Yudina, piano
Estes 2 CDs são as (minhas) últimas aquisições, mas não são recentes. É uma das vantagens da Festa do Avante: Discos a preços acessíveis.
Conteúdo do CD: Prokofiev - Concerto para Piano e Orquestra No.3 em Dó Maior, Op.26 Ravel - Concerto para Piano e Orquestra em Sol Maior. Martha Argerich, piano Orquestra Filarmónica de Berlim | Claudio Abbado, maestro
Ravel - Gaspard de la nuit Martha Argerich, piano
Os concertos são gravações de 1967 (agora remasterizadas) e são premiadíssimas. Ainda hoje são gravações de referência destas obras. O Gaspard é de 1974 e uma belíssima interpretação também. Martha Argerich no topo da sua forma.
Conteúdo do CD: Bomtempo - Sonatas para Piano Nos. 11, 6 e 7 Nella Maissa, piano
Gravação de 1989. Não sendo um registo brilhante, à falta de outros, deve fazer parte de uma discoteca básica onde a música portuguesa, obviamente, pontifica.
Neste dia, em 1928, nascia a pianista britânica Joyce Hatto (1928-2006)Pianista activa nos anos de 1950 até 1976, foi protagonista indirecta (provavelmente) de um dos maiores escândalos da música clássica. Podem ler o que foi publicado no nosso Blogue sobre o assunto AQUI.
Aparentemente, o som que aqui deixo hoje apenas pode ser ouvido por pessoas com menos de 20 anos de idade.
Ele tem vindo a ser utilizado como toque de telemóvel por adolescentes, para que apenas eles o possam ouvir. Ao que parece é relativamente comum no Reino Unido utilizarem-no em algumas áreas de Centros Comerciais para evitar que grupos de adolescentes se juntem, pois sentem-se irritados com este som.
Tudo isto, obviamente, está a causar alguma controvérsia, pois há acusações de ser um estímulo à segregação etária.
As pessoas vão perdendo a habilidade de ouvir sons agudos com a idade e por isso este som é agudo demais para a maioria das pessoas com mais de 20 anos. Penso que esteja na casa dos 18.000 Hz, estando assim, muito perto do limiar mais agudo de audição que é à volta dos 20.000 Hz.
Obviamente, gostava de saber o que vocês ouvem, não importa a idade. (Eu tenho 35 anos e não oiço absolutamente NADA)
Um exemplo claro da sua escrita abstracta.
Durante a sua estadia no Tirol, 
Originário de uma família com grandes tradições musicais, foi aluno no 
O pai de 
Estudou com 
Não esquecer:
Pianista activa nos anos de 1950 até 1976, foi protagonista indirecta (provavelmente) de um dos maiores escândalos da música clássica.
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