Efemérides - 151
Neste dia, em 1892, nascia o compositor, critico e pianista inglês
Kaikhosru Shapurji Sorabji (Leon Dudley Sorabji)
(1892-1988)
Nos anos 30 actuava tocando as suas próprias composições. Em 1936 daria o seu concerto final que coincidiu com a decisão de proibir apresentações públicas das suas obras sem o seu consentimento, pois julgava-as inadequadas aos moldes convencionais dos concertos e recitais.
A partir de 1976, muito devido aos esforços do pianistas sul-africano Yonty Solomon, muitas das obras de Sorabji foram apresentadas pela primeira vez. Isto gerou um maior interesse, que por sua vez levou a um maior número de apresentações e gravações autorizadas. Isto foi permitido por Sorabji quando começou a reconhecer a existência de músicos capazes de fazer justiça à sua obra.
Os anos 80 trouxeram interpretações de grandes obras de Sorabji, como a sua Sinfonia para Órgão No.1 e a Opus Clavicembalisticum com as suas quase 5 horas de duração.
É precisamente esta última que vos deixo hoje, pois será a mais conhecida: o monumental Opus Clavicembalisticum (obra muito referida na nossa série Extremos na Música), por muitos considerada a peça mais difícil para piano.
Esta peça está dividida em 3 grandes secções com 12 partes:
Pars Prima [partitura]
I. Introito | II. Preludio-Corale | III. Fuga I | IV. Fantasia | V. Fuga a due soggetti
Pars Altera [partitura]
VI. Interludium Primum (Thema cum XLIX Variationibus) | VII. Cadenza I | VIII. Fuga Tertia Triplex
Pars Tertia [partitura]
IX. Interludium Alterum: Toccata, Adagio, Passacaglia (cum LXXXI Variationibus) | X. Cadenza II | XI. Fuga IV Quadruplex | XII. Coda-Stretta
Deixo aqui apenas a 1ª secção (Pars Prima) em áudio:
Kaikhosru Shapurji Sorabji (Leon Dudley Sorabji)
(1892-1988)
Nos anos 30 actuava tocando as suas próprias composições. Em 1936 daria o seu concerto final que coincidiu com a decisão de proibir apresentações públicas das suas obras sem o seu consentimento, pois julgava-as inadequadas aos moldes convencionais dos concertos e recitais.A partir de 1976, muito devido aos esforços do pianistas sul-africano Yonty Solomon, muitas das obras de Sorabji foram apresentadas pela primeira vez. Isto gerou um maior interesse, que por sua vez levou a um maior número de apresentações e gravações autorizadas. Isto foi permitido por Sorabji quando começou a reconhecer a existência de músicos capazes de fazer justiça à sua obra.
Os anos 80 trouxeram interpretações de grandes obras de Sorabji, como a sua Sinfonia para Órgão No.1 e a Opus Clavicembalisticum com as suas quase 5 horas de duração.
É precisamente esta última que vos deixo hoje, pois será a mais conhecida: o monumental Opus Clavicembalisticum (obra muito referida na nossa série Extremos na Música), por muitos considerada a peça mais difícil para piano.
Esta peça está dividida em 3 grandes secções com 12 partes:
Pars Prima [partitura]
I. Introito | II. Preludio-Corale | III. Fuga I | IV. Fantasia | V. Fuga a due soggetti
Pars Altera [partitura]
VI. Interludium Primum (Thema cum XLIX Variationibus) | VII. Cadenza I | VIII. Fuga Tertia Triplex
Pars Tertia [partitura]
IX. Interludium Alterum: Toccata, Adagio, Passacaglia (cum LXXXI Variationibus) | X. Cadenza II | XI. Fuga IV Quadruplex | XII. Coda-Stretta
Deixo aqui apenas a 1ª secção (Pars Prima) em áudio:
K. Sorabji - Opus Clavicembalisticum (1930)
Pars Prima [partitura]
1. I. Introito | 2. II. Preludio-Corale | 3. III. Fuga I | 4. IV. Fantasia | 5. V. Fuga a due soggetti
John Ogdon, piano
Pars Prima [partitura]
1. I. Introito | 2. II. Preludio-Corale | 3. III. Fuga I | 4. IV. Fantasia | 5. V. Fuga a due soggetti
John Ogdon, piano
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2 comentários:
Obrigado por postar algo tão interessante quanto isto!
Já tinha percorrido toda a net à procura da mítica interpretação que John Ogdon faz desta peça, mas apenas tinha encontrado alguns pequenos excertos e embora aqui encontre apenas a primeira parte, fico grato por isso. Teremos que admitir que Sorabji continua ainda a ser um desconhecido absoluto do grande público o que é pena embora tenha vindo a ser valorizado com o passar dos anos...
Continue com o bom trabalho!
Não tem, obviamente, que agradecer. Eu é que fico imensamente contente por saber que alguma da informação que passo aqui é do agrado de alguém. Se quiser mais "informações" sobre as restantes partes pelo Ogdon, entre em contacto comigo para o email do Blogue que terei todo o gosto em fornecer-lhas.
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